In this little town
18 junho 2007
HolD Still
In this little town
tHe BloWeR'S DauGHteR

and so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies
i can't take my eyes off of you
and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes off of you
did I say that I loathe you?
did I say that I want to
leave it all behind?
i can't take my mind off of you
my mind
'til I find somebody new
aDeuS..
Quando dormes
aS facaS

Este amor é de guerra. (De arma branca)

autor: Jay
06 junho 2007
eScolHaS..


Na verdade, o amor leva-nos, muitas vezes, a suportar coisas que nunca antes admitiríamos.. Torna-nos estúpidos perante nós mesmos.. leva-nos a violar s nossos próprios direitos..
É claro que não é tão somente isto.. Nem tudo é negativo neste magnânime sentimento..
Mas é necessário que estejamos dispostos a aceitar as diferenças um do outro, os defeitos e qualidades um do outro..
Estarei eu disposta a aceitar tudo de novo? o bom e o mau?
13 abril 2007
o outRo laDo..

Senti-me como tivesse, finalmente, acordado de um estado hiperactivo, no verdadeiro e desconhecido sentido do conceito de hiperactividade.. Deixei os passos electricos e a vivência impensada para viver calmamente cada passo, recordando serenamente todas as razões que me fazem gostar de estar viva!
Remeti-me num longo passeio por santarém, redescobrindo em cada rosto uma novidade.. Senti o sol brilhar fortemente dentro de mim, como fosse eu a própria luz.. Há dias em que gosto de sentir-me iluminada..
Sentei-me na esplanada do meu café preferido, a ler uma revista de data ultrapassada, mas com notícias sempre actuais, esperando descobrir mais sobre o mundo do qual me havia desligado..
Às vezes, gosto de me fazer sentir como parte desta comunidade pouco humana e bastante sedutora na sua aparente apatia..

Ao desfolhar a revista, descobri um filme que estreou no dia 15 do mês passado e resolvi investigar um pouco mais da sua história por me agradar a escolha da protagonista.. a produção cinematográfica baseia-se retrato imaginário de uma fotógrafa que desconhecia, mas pela qual agora tenho grande apreço..
Embrenhada na magia e na escuridão da biografia desta artista dos anos 50 propus-me a descobrir um pouco mais da sua vida e obra e, chegada a casa depois do passeio, mergulhei nas redes cibernéticas vasculhando despeitosamente a vida da referida personagem..

Diane nasceu em Nova Iorque, em 1923, no seio de uma família emocionalmente equilibrada. Casou aos 18 anos com Allan Arbust, formando uma dupla de fotografos que se revelaram no âmbito da moda e publicidade, trabalhando para inúmeras revistas de moda.




04 abril 2007
a Noite paSSaDa
25 março 2007
peQueNaS NoStaLGiaS


autor: RoGério Coelho in OLHARES.com
Vou-me procurando;
e achando um pouco, em algo de mim,
em cada sonho que adormeço;
em cada acordar que levanto.
Debaixo de cada pedra;
encontro um chão molhado,
e uma minhoca da terra
e um bicho de contas, sem contar
Vou-me procurando;
e achando um pouco, em algo de mim,
e mesmo assim sempre que olho
ainda falta tanto, do meu caminho
24 março 2007
aLeRGiaS

DiSpeNSam-Se apReSeNtaÇõeS..
Após a criação do blog e o desbravar de terrenos desconhecidos e movediços, voltei para falar um pouco de mim.. não sei se por ser egocêntrica, se por achar que isso é, de certa forma, importante para quem aqui se perde, nem que por breves segundos, ou por não ter mais nada para fazer ou escrever.. (note-se a grande probabilidade desta ultima hipótese) De qualquer modo, julgo que pouco compreenderão daquilo que escrevo se não tiverem uma mais pequena noção de quem vos escreve..
Adiante..
Sou oriunda de um cantinho à beira mar plantado, repleto de pescadores e "peixeiras", de agricultores e comerciantes de feira, de pessoas que falam muito alto com um sotaque enervante de que pouco se percebe.. não, não sou da nazaré.. é bem mais bonito e solitário que isso.. Gosto, por isso, de estar em silêncio, ouvindo o quebrar violento das ondas.. e é com o mar que me identifico.. sempre em movimento, sempre a ir e a voltar sem saber bem o que quer.. e, note-se, que as águas nunca são as mesmas, por mais que nos pareçam iguais.. em constante renovação, assim sou eu.. hoje uma coisa e amanhã outra.. também posso mudar em poucos segundos.. não, não sou bipolar, sou só inconstante.. e que o afirme quem me conhece, ou pensa conhecer..
Já tive níveis anti-sociais elevados e talvez este seja um óptimo exercício de mudança.. partilhar com uma comunidade incógnita aquilo que me vai na alma..
Sou um ser de paixões.. hoje sim, amanhã não.. aquilo de que gosto muito hoje posso já não gostar amanhã.. por isso, tento viver um dia de cada vez.. serena e apressadamente devoro o mundo!
Não sou grande fã de tecnologias perversas, gosto da vida ao natural, ou não fosse eu menina de campo.. Gosto de acordar de manhã e dar uma corrida com o meu filho mais velho (que por acaso é o meu companheiro canino).. correr na praia junto ao mar, correr nos inóspitos pinhais por detrás de minha casa.. Gosto de andar desprovida de bens materiais (e interpretem como entenderem melhor!)..
O meu "marido" mora do outro lado do oceano, mas nem isso me faz desesperar.. gosto de sentir a saudade retorcer-se dentro de mim até à angústia.. Adoro ter altos e baixos..
O que me faz sorrir: a poesia de Fernando Pessoa (porque afinal de contas, também eu, sou uma fernanda pessoa!), o vento, a chuva, o teatro, a minha duende verde, os caracóis de um estranho, a minha bola de sabão, um pequeno macaco peludo, os meus miúdos, a minha "almofada" de conflitos, a Sónia (ai, os seios da sónia, quem não se lembra!), a Rua Sésamo, o Bocas, os Amigos do Gaspar, andar de bicicleta pelos matos em busca de um objectivo, saltar à corda até não aguentar mais o cansaço, cadernos de apontamentos onde possa rabiscar uma qualquer patetice que me surja à mente no momento, a bruxa da minha prima e as nossas idas ao karaoke dos maluquinhos, escrever, desenhar, pasear nos cemitérios da cidade!, e mais um chorrilho de coisas que agora nao me ocorrem..
O que me faz rir incansavelmente: a programação da tv, as publicidades ridiculas da nossa televisão actual, algumas adversidades da vida, as discussões dos meus pais, o feitio intransponível da bola de sabao, os meus pressentimentos que estão sempre certos, mas aos quais só dou importância quando se confirmam e é tarde demais, as piadas da morcega a partir de certas e determinadas horas, o homem das cavernas e a sua gaguez nervosa, os karaokes, os concertos das igrejas evangélicas!,etc. e tal.
O que me faz chorar: qualquer parvoíce é motivo para me por os olhos a lacrimejar.. sou uma "madalena arrependida", como diz a minha mãe!
O que menos gosto: relógios, detesto que me controlem com base em fusos horários indeterminados, as mentalidades retrógadas da nossa sociedade, de receber visistas inesperadas de gente que não é visível nem palpável (não é para entender, mas, felizmente, estas invasões parecem ter acalmado de há uns tempos para cá)..
Epah, isto já está a ficar grande demais e ainda não disse uma de jeito.. jesus maria josé..
na verdade, isto apenas me permite concluir que não há forma de alguma vez compreenderem o que vai ser escrito para aqui, mas, de qualquer modo, não são obrigados a voltar! viva a "liberdade"!
23 março 2007
Acto de Encetação..
Quando alguém inicia um blog, o seu máximo desejo é partilhar com uma comunidade incógnita tudo aquilo que bem lhe apetecer, desde as maiores patetices e alucinações até aos assuntos mais sérios e irreverentes..
O grande obstáculo a este acto, que faz com que os indivíduos que pretendem criar um blog adiem a sua decisão, não é a busca por uma empresa de blogs em série, nem tão pouco a adaptação às funcionalidades dos ditos blogs.. na verdade, o que me fez aguardar a coragem até ao dia de hoje foi: o-que-escrever-no-primeiro-post.. É o marco decisivo.. Se não ficamos contentes com o produto, abandonamos a obra de vez e nunca mais ponderamos voltar a pegar-lhe.. vamos criando blogs sem conta e, ao fim de pouco tempo, já nem nos lembramos do seu endereço ou plavra-chave..
Escolher o título também não foi tarefa fácil.. Por isso, deixei que o título me escolhesse a mim.. isto para quem crê no destino e na casualidade arguciosa dos acontecimentos, faz todo o sentido.. para os restantes, parecerá apenas uma pura apatia perante as decisões que têm de se tomar ao longo da vida.. talvez seja um misto das duas..
Hoje acordei com a música de Bob Dylan na cabeça.. a dita tocava ininterruptamente no meu disco rígido..
Dirigi-me, então, ao computador, com o objectivo de ver os mails recém-chegados e verificar se alguém especial estaria disposto a uma conversa assíncrona por meio de msn..
Eis, senão, quando te avisto, doce criatura dos pântanos, fonte de mil inspirações fidedignas..
Pode parecer que não tem nada que ver com o assunto inicial, mas, na verdade, esta referida criatura impulsionou o meu passo final..
E aqui estou.. encetadinha!
Por uma questão lógica, decidi iniciar com a conhecida cantilena de Bob Dylan, Blowin' in the Wind..
How many roads must a man walk down
Before they call him a man
How many seas must a white dove sail
Before she sleeps in the sand
How many times must the cannonballs fly
Before they are forever banned
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind
How many years must a mountain exist
Before it is washed to the sea
How many years can some people exist
Before they're allowed to be free
How many times can a man turn his head
And pretend that he just doesn't see
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind
How many times must a man look up
Before he can see the sky
How many ears must one man have
Before he can hear people cry
How many deaths will it take till he knows
That too many people have died
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind