18 junho 2007

HolD Still

autor: Jay

In this little town


cars they don't slow down


The lonely people here


They throw lonely stares


Into their lonely hearts




I watch the traffic lights


I drift on Christmas nights


I wanna set it straight


I wanna make it right


But girl you're so far away




Oh, hold still for a moment and I'll find you


I'm so close, I'm just a small step behind you girl


And I could hold you if you just stood still






I jaywalk through this town


I drop leaves on the ground


But lonely people here


Just gaze their eyes on air

And miss the autumn roarI





roam through traffic lights


I fade through Christmas nights


I wanna set it straight


I wanna make it right


But man you're so far away






Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me


You're so close, I can feel you all around me boy


I know you're somewhere out there


I know you're somewhere out there






Oh, hold still for a moment and I'll find you


You're so close, I can feel you all around me

And I could hold you if you just stood still


Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me


I'm so close, I'm just a small step behind you


I know you're somewhere out there


I know you're somewhere out there


I know you're somewhere out there


autor: David Fonseca e Rita Redshoes

tHe BloWeR'S DauGHteR

autor: Jay

and so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies

i can't take my eyes off of you



and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes off of you



did I say that I loathe you?
did I say that I want to
leave it all behind?

i can't take my mind off of you
my mind
'til I find somebody new

autor: Damien Rice

aDeuS..

autor: Jay

aDeuS, Não afaSteS oS teuS olHoS DoS meuS

Quando dormes

E te esqueces

O que ves

Tu quem és

Quando eu voltar

O que vais dizer?

Vou sentar no meu lugar


Adeus

Nao afastes os teus olhos dos meus

Isolar para sempre este tempo

É tudo o que tenho para dar


Quando acordas

Porque quem chamas tu?

Vou esperar

Eu vou ficar

Nos teus braços

Eu vou conseguir fixar

O teu ar

A tua surpresa


Adeus

Não afastes os teus olhos dos meus

Eu vou agarrar este tempo

E nunca mais largar


Adeus

Não afastes os teus braços dos meus

Vou ficar para sempre neste tempo

Eu vou, vou conseguir pará-lo

Vou conseguir pará-lo


Vou conseguir


Adeus

Não afastes os teus olhos dos meus


Vou ficar para sempre neste tempo

Eu vou conseguir pará-lo

Eu vou conseguir guardá-lo

Eu vou conseguir ficar


autor: David Fonseca

aS facaS


Quatro letras nos matam quatro facas

que no corpo me gravam o teu nome

Quatro facas amor com que me matas

sem que eu mate esta sede e esta fome.


Este amor é de guerra. (De arma branca)

Amando ataco amando contra-atacas

este amor é de sangue que não estanca

Quatro letras nos matam quatro facas.



Armado estou de amor. E desarmado.

Morro assaltando morro se me assaltas

e em cada assalto sou assassinado.



Quatro letras amor com que me matas.

E as facas ferem mais quando me faltas.

Quatro letras nos matam quatro facas.


autor: Manuel Alegre

fado cantado por: Célia Barroca





autor: Jay

06 junho 2007

eScolHaS..

um rasgo artístico do menino Jay!


Quantas vezes temos de tomar decisões que, apesar de nos parecem as mais acertadas no momento, são sempre as que nos magoam mais..


Escolher é algo que fazemos desde pequenos.. decidir que colo queremos para cada situação, decidir que brinquedo preferimos, quais são os nossos verdadeiros amigos, que música gosto mais, qual o curso que vou seguir, que religião se enquadra mais com as nossas ideologias, quais os meus ideais políticos.. e.. será que a vida que escolhi é a que realmente quero para mim?


Escolher é, talvez, a aprendizagem mais frustrante que fazemos ao longo da vida..




A última escolha que tive de fazer, ainda demasiado recente para que não fale dela com um sentimento imenso, foi talvez o maior touchpoint da minha vida..


Julgo que ainda estou em recomposição..


Ainda não sei se foi o melhor caminho, mas foi o caminho que escolhi..


o menino Jay novamente!

Na verdade, o amor leva-nos, muitas vezes, a suportar coisas que nunca antes admitiríamos.. Torna-nos estúpidos perante nós mesmos.. leva-nos a violar s nossos próprios direitos..



É claro que não é tão somente isto.. Nem tudo é negativo neste magnânime sentimento..



Mas é necessário que estejamos dispostos a aceitar as diferenças um do outro, os defeitos e qualidades um do outro..



Estarei eu disposta a aceitar tudo de novo? o bom e o mau?

13 abril 2007

o outRo laDo..

Aparentemente, o texto não tem nada que ver com as imagem, mas.. dive in and find out why.. because everything happens for a reason!


O dia acordou solarengo e cheio de vontade de respirar..
Senti-me como tivesse, finalmente, acordado de um estado hiperactivo, no verdadeiro e desconhecido sentido do conceito de hiperactividade.. Deixei os passos electricos e a vivência impensada para viver calmamente cada passo, recordando serenamente todas as razões que me fazem gostar de estar viva!
Remeti-me num longo passeio por santarém, redescobrindo em cada rosto uma novidade.. Senti o sol brilhar fortemente dentro de mim, como fosse eu a própria luz.. Há dias em que gosto de sentir-me iluminada..

Sentei-me na esplanada do meu café preferido, a ler uma revista de data ultrapassada, mas com notícias sempre actuais, esperando descobrir mais sobre o mundo do qual me havia desligado..
Às vezes, gosto de me fazer sentir como parte desta comunidade pouco humana e bastante sedutora na sua aparente apatia..

















Ao desfolhar a revista, descobri um filme que estreou no dia 15 do mês passado e resolvi investigar um pouco mais da sua história por me agradar a escolha da protagonista.. a produção cinematográfica baseia-se retrato imaginário de uma fotógrafa que desconhecia, mas pela qual agora tenho grande apreço..
Embrenhada na magia e na escuridão da biografia desta artista dos anos 50 propus-me a descobrir um pouco mais da sua vida e obra e, chegada a casa depois do passeio, mergulhei nas redes cibernéticas vasculhando despeitosamente a vida da referida personagem..
Diane Arbust..


Diane nasceu em Nova Iorque, em 1923, no seio de uma família emocionalmente equilibrada. Casou aos 18 anos com Allan Arbust, formando uma dupla de fotografos que se revelaram no âmbito da moda e publicidade, trabalhando para inúmeras revistas de moda.




















Formavam, pelo menos aparentemente, uma família perfeita, à qual, mais tarde, se somaram os seus dois filhos..
Após o nascimento do último filho, Diane Arbust mergulhou num universo de insatisfação pessoal, buscando a sua auto-realização na fotografia. Passou a ter aulas de fotografia em 1957 com uma professora austríaca com uma visão um pouco mórbida da sociedade, a qual veio a influenciar muito a sua forma de ver o mundo. Nesse momento, foi como se DiaNe aRBuS ganhasse a chave de um mundo paralelo, um mundo inóspito e alternativo..
o outRo laDO..






Diane iniciou a sua carreira de fotógrafa fazendo trabalhos por encomenda como forma de sustento, mas, mais tarde, passou a fotografar apenas aquilo que a sua vontade lhe encomendava, dando espaço significativo aos seus rasgos artísticos..






Através desta actividade artística, pôs a nú um mundo que todos pretendiam esconder, revelando o olhar de gentes comuns e diferentes, na sua maioria judeus.. Foi este o universo que a inspirou e seduziu ao longo de vários anos de trabalho, foi este o mundo que conquistou a sua objectiva, foi esta a realidade que retratou voraz e apaixonadamente!












O filme pretende ilustrar toda obscuridade da sua vida e a sua forma sui generis de olhar o mundo, retratado pela fenomemal actriz-camaleão, nicole kidman! Fur - o retrato imaginário de Diane Arbus realizado por Steven Shainberg.. Vou querer vê-lo assim que possa!














* Os suportes fotográficos utilizadas neste post são, com excepção das fotografias referentes ao filme, da autoria de Diane Arbust. Deambulando entre auto-retratos e retratos de estranhos e personagens sinistras..

04 abril 2007

a Noite paSSaDa

mais um rasgo artístico do menino Jay


A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
.
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
.
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
.
autor: Sérgio Godinho

25 março 2007

peQueNaS NoStaLGiaS

autor: RoGério Coelho in OLHARES.com


Desci o mondego sem hesitar, munida apenas do barco de pequeno porte que me transportou até ao destino e do medo de partir para terras incógnitas.. Olhar posto no desconhecido, desabei no Tejo, sem pedir licença às águas que me embalaram..


Agora, aqui me encontro, habitante das Lezírias, morrendo de saudades da cidade que me abraçou desde a infância..


E, se há dias em que não me incomoda esta pequena distância, há outros em que a saudade me consome num desejo inevitável de regresso à margem..


Cheguei aqui, sem forças para estar, e, com o passar dos anos, aprendi a amar este pequeno lugar à beira-tejo que tão magnificamente me acolheu..


autor: RoGério Coelho in OLHARES.com


Esperava-me uma nova vida, que não pretendia acolher com facilidade.. Aqui nada parecia fazer sentido com o meu passado.. Mas mergulhei fundo, decidida a fazer valer a pena cada segundo distante do espaço conhecido.. nem sempre foi fácil, e muitas vezes deixei-me ir ao fundo sem força para mais uma braçada..

Este país estrangeiro, de dificil adaptação, começou por ser o meu maior pesadelo.. Uma vida só minha.. e que estranha me parecia esta nova realidade..

Aos poucos fui-me adaptando e passei uma fase de total deslumbramento que me fez desejar nunca mais abandonar o Tejo.. apesar das contínuas saudades do Mondego..

cresci didvidida por dois rios, duas vidas distintas, duas realidades opostas, dois mundos paralelos..

Agora, vivo uma fase de total indiferença.. Já não me sinto parte de lugar algum.. talvez venha a subir a Douro, quem sabe.. a vida é uma eterna passagem de margem em margem, em busca de um lugar onde nos sintamos adaptados.. do qual façamos parte íntegra..

autor: RoGério Coelho in OLHARES.com


Na verdade, não há lugar algum onde não paire a mesquinhez, as mentalidades retrógadas, o instinto predador.. As diferenças acabam por tornar-se semelhanças aos nossos olhos e pensamos nunca mais encontrar o lugar ideal onde pernoitar por tempo indefinido..

Não há cola que me prenda em sítio algum..


Vou-me procurando;
e achando um pouco, em algo de mim,
em cada sonho que adormeço;
em cada acordar que levanto.

Debaixo de cada pedra;
encontro um chão molhado,
e uma minhoca da terra
e um bicho de contas, sem contar

Vou-me procurando;
e achando um pouco, em algo de mim,
e mesmo assim sempre que olho
ainda falta tanto, do meu caminho

autor: Stranger à la carte in Palavras que sentem/Taskinha das letras
Na verdade, o objectivo deste post prentende apresentar-vos três grandes desconhecidos na minha vida.. de lugares opostos.. precisamente os três em que me divido.. O Mondego, o Tejo e o Douro..
Abraça-me..
E não me deixes vaguear
por caminhos escuros,
promiscuos..
por onde já me arrastei na dor..
autor: SoRRiSo

24 março 2007

aLeRGiaS

o menino Jay em mais uma das suas fabulosas produções!


Se para alguns Primavera é sinónimo de alegria, para mim é simplesmente sinónimo de alergia.. e as únicas pessoas que ganham com isto são os alergologistas (mais uma coisa que gosto, fazer testes de alergologia!), e as grandes empresas farmacêuticas.. malditos! aposto que são eles quem encomenda este maldito vírus "polenioso"..
jesus maria josé.. ando feita num oito, seja o que for que esta expressão quer dizer.. comichões, borbulhas que só apetece comichar, os olhos sempre a lacrimejar descontroladamente, os espirros intermináveis, o nariz sempre a pingar e cheio de feridas, a garganta seca de um modo que nem a água lhe vale.. pois é, o cenário não é bonito..
e não sou só eu, com certeza.. Quantos não rogam mil pragas a esta estação?
Quantas não são as pessoas que, nesta estação, só lhes apetece ficar trancadas em casa sem dizer olá ao sol e aos poléns que esvoaçam sobre as nossas cabeças sem pedir licença para pousar e a.. a.. a.. atchim.. (santinho!) Quantas? uma infinidade de gente, está visto..
Nesta altura fica tudo muito mais bonito, é verdade, as árvores deixam-se enfeitar naturalmente por novas folhagens, enfeites estes bem mais bonitos que os enfeites natalícios.. mas, pelo menos as frenéticas luzes de natal não no cobrem de comichões.. ai, e este mal estar que não acaba..
Esta época anuncia a chegada das andorinhas, uma das espécies avícolas que mais gosto, e o seu doce (e , por vezes, também, incomodativo).. os sentimentos andam ao rubro e dão-se as mais insólitas paixões, quer no universo adolescente quer nos restantes.. sim senhora, tudo muito bonito, de facto.. mas.. será que o polén é mesmo necessário?
duh!, claro que sim.. caso contrário a reprodução não seria possível.. mas.. será que ele podia não esvoaçar tanto? mas esse é o trabalho das abelhas, das borboletas e dos pássaros.. porque temos nós, seres humanos alérgicos, de levar com ele também?! jesus maria josé
Bem, apenas sei que estou ansiosa que isto passe depressa.. que a primavera termine e leve consigo todas estas indisposições provocadas por estas partículas enervantes..
Quero um Dr House só para mim..

DiSpeNSam-Se apReSeNtaÇõeS..

* imagem da colectânea magnífica do menino Jay, um desconhecido que admiro muito!




Após a criação do blog e o desbravar de terrenos desconhecidos e movediços, voltei para falar um pouco de mim.. não sei se por ser egocêntrica, se por achar que isso é, de certa forma, importante para quem aqui se perde, nem que por breves segundos, ou por não ter mais nada para fazer ou escrever.. (note-se a grande probabilidade desta ultima hipótese) De qualquer modo, julgo que pouco compreenderão daquilo que escrevo se não tiverem uma mais pequena noção de quem vos escreve..





Adiante..



Sou oriunda de um cantinho à beira mar plantado, repleto de pescadores e "peixeiras", de agricultores e comerciantes de feira, de pessoas que falam muito alto com um sotaque enervante de que pouco se percebe.. não, não sou da nazaré.. é bem mais bonito e solitário que isso.. Gosto, por isso, de estar em silêncio, ouvindo o quebrar violento das ondas.. e é com o mar que me identifico.. sempre em movimento, sempre a ir e a voltar sem saber bem o que quer.. e, note-se, que as águas nunca são as mesmas, por mais que nos pareçam iguais.. em constante renovação, assim sou eu.. hoje uma coisa e amanhã outra.. também posso mudar em poucos segundos.. não, não sou bipolar, sou só inconstante.. e que o afirme quem me conhece, ou pensa conhecer..



Já tive níveis anti-sociais elevados e talvez este seja um óptimo exercício de mudança.. partilhar com uma comunidade incógnita aquilo que me vai na alma..



Sou um ser de paixões.. hoje sim, amanhã não.. aquilo de que gosto muito hoje posso já não gostar amanhã.. por isso, tento viver um dia de cada vez.. serena e apressadamente devoro o mundo!



Não sou grande fã de tecnologias perversas, gosto da vida ao natural, ou não fosse eu menina de campo.. Gosto de acordar de manhã e dar uma corrida com o meu filho mais velho (que por acaso é o meu companheiro canino).. correr na praia junto ao mar, correr nos inóspitos pinhais por detrás de minha casa.. Gosto de andar desprovida de bens materiais (e interpretem como entenderem melhor!)..



O meu "marido" mora do outro lado do oceano, mas nem isso me faz desesperar.. gosto de sentir a saudade retorcer-se dentro de mim até à angústia.. Adoro ter altos e baixos..



O que me faz sorrir: a poesia de Fernando Pessoa (porque afinal de contas, também eu, sou uma fernanda pessoa!), o vento, a chuva, o teatro, a minha duende verde, os caracóis de um estranho, a minha bola de sabão, um pequeno macaco peludo, os meus miúdos, a minha "almofada" de conflitos, a Sónia (ai, os seios da sónia, quem não se lembra!), a Rua Sésamo, o Bocas, os Amigos do Gaspar, andar de bicicleta pelos matos em busca de um objectivo, saltar à corda até não aguentar mais o cansaço, cadernos de apontamentos onde possa rabiscar uma qualquer patetice que me surja à mente no momento, a bruxa da minha prima e as nossas idas ao karaoke dos maluquinhos, escrever, desenhar, pasear nos cemitérios da cidade!, e mais um chorrilho de coisas que agora nao me ocorrem..



O que me faz rir incansavelmente: a programação da tv, as publicidades ridiculas da nossa televisão actual, algumas adversidades da vida, as discussões dos meus pais, o feitio intransponível da bola de sabao, os meus pressentimentos que estão sempre certos, mas aos quais só dou importância quando se confirmam e é tarde demais, as piadas da morcega a partir de certas e determinadas horas, o homem das cavernas e a sua gaguez nervosa, os karaokes, os concertos das igrejas evangélicas!,etc. e tal.



O que me faz chorar: qualquer parvoíce é motivo para me por os olhos a lacrimejar.. sou uma "madalena arrependida", como diz a minha mãe!



O que menos gosto: relógios, detesto que me controlem com base em fusos horários indeterminados, as mentalidades retrógadas da nossa sociedade, de receber visistas inesperadas de gente que não é visível nem palpável (não é para entender, mas, felizmente, estas invasões parecem ter acalmado de há uns tempos para cá)..


Epah, isto já está a ficar grande demais e ainda não disse uma de jeito.. jesus maria josé..


na verdade, isto apenas me permite concluir que não há forma de alguma vez compreenderem o que vai ser escrito para aqui, mas, de qualquer modo, não são obrigados a voltar! viva a "liberdade"!

23 março 2007

Acto de Encetação..


Quando alguém inicia um blog, o seu máximo desejo é partilhar com uma comunidade incógnita tudo aquilo que bem lhe apetecer, desde as maiores patetices e alucinações até aos assuntos mais sérios e irreverentes..
O grande obstáculo a este acto, que faz com que os indivíduos que pretendem criar um blog adiem a sua decisão, não é a busca por uma empresa de blogs em série, nem tão pouco a adaptação às funcionalidades dos ditos blogs.. na verdade, o que me fez aguardar a coragem até ao dia de hoje foi: o-que-escrever-no-primeiro-post.. É o marco decisivo.. Se não ficamos contentes com o produto, abandonamos a obra de vez e nunca mais ponderamos voltar a pegar-lhe.. vamos criando blogs sem conta e, ao fim de pouco tempo, já nem nos lembramos do seu endereço ou plavra-chave..
Escolher o título também não foi tarefa fácil.. Por isso, deixei que o título me escolhesse a mim.. isto para quem crê no destino e na casualidade arguciosa dos acontecimentos, faz todo o sentido.. para os restantes, parecerá apenas uma pura apatia perante as decisões que têm de se tomar ao longo da vida.. talvez seja um misto das duas..

Hoje acordei com a música de Bob Dylan na cabeça.. a dita tocava ininterruptamente no meu disco rígido..

Dirigi-me, então, ao computador, com o objectivo de ver os mails recém-chegados e verificar se alguém especial estaria disposto a uma conversa assíncrona por meio de msn..
Eis, senão, quando te avisto, doce criatura dos pântanos, fonte de mil inspirações fidedignas..

Pode parecer que não tem nada que ver com o assunto inicial, mas, na verdade, esta referida criatura impulsionou o meu passo final..

E aqui estou.. encetadinha!

Por uma questão lógica, decidi iniciar com a conhecida cantilena de Bob Dylan, Blowin' in the Wind..



How many roads must a man walk down
Before they call him a man
How many seas must a white dove sail
Before she sleeps in the sand
How many times must the cannonballs fly
Before they are forever banned
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind
How many years must a mountain exist
Before it is washed to the sea
How many years can some people exist
Before they're allowed to be free
How many times can a man turn his head
And pretend that he just doesn't see
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind
How many times must a man look up
Before he can see the sky
How many ears must one man have
Before he can hear people cry
How many deaths will it take till he knows
That too many people have died
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind